domingo, 13 de junho de 2010

Quando você atravessa....desconhecendo a direção

[ Estação: Tears dry on their own - Amy Winehouse
Colors - Amos Lee
Who am I - Casting Crowns
The Scientist - Coldplay
Trouble - "
In my place - "
Bad Day - Daniel Powter]


Chega um momento na vida em que você é obrigado, incitado, induzido, persuadido e assim vai.....em avançar.

AVANTE, CAVALEIRO!!


Pois certo, lá vai eu....percorrendo pela desconhecida estrada.....

Há um tempo, cerca de dois meses, escolhi um  determinado passeio turístico - não bem turístico, na verdade, queria mesmo era mudar de continente. Escolhi a estrada que me levaria para o El Dorado. Antes de percorrê-la, havia eu em outros momentos a consultado no Google Maps, para certificar-me de sua extensão e o tempo que levaria para atravessá-la - aquelas informações que todo viajante deve tomar conhecimento.

Descobri logo de cara, que , minha viagem seria um tanto quanto cansativa. Teria eu de aguentar o sobe-e-desce íngreme da jornada....a mudança de temperatura e os novos hábitos, devido a nescessidade de adaptação introdutória ao novo destino.
Submeti-me a tudo isso. Cheguei ao meu destino: uma cidade invernal e em temporada de férias - todos os habitantes desceram a serra para curtirem o verão no litoral. Ela era bem aprumadinha, bem simples por sinal. Casas de alvenaria, aconchegantes, entretanto, sem muito brilho. As pessoas que nos recepcionaram eram gentis, agradáveis, porém, em certos momentos, pareciam querer manter uma certa distância de nós. As ruas eram de ares bem interioranos, de paralalpípedo. Era tudo tão simples, tão acolhedor......

Minha excursão durou um pouco mais de dois meses. Voltei porque precisava voltar. O frio se intensificava cada dia e eu já não me sentia tão confortável como de início.  Se lá já não era tão colorido como de onde vim, o tempo restante que sobrevivi por lá sintentiziou-se em negro gélido.

Não negarei que a viagem, apesar dos intepéries, foi divertida, calorosa e uma oficina de aprendizagem. Na mais singular e humilde ignorância, aproveitei. 

[ das coisas mais legais que vi por lá foi um TIGRE, marrom escuro (estranho, né?) . Apesar de assustador, em seu olhar intenso brilhava uma solidão distante, um compêndio sagaz de desejos....e uma mensagem indecifrável : liberte-me]

2 comentários:

  1. Nada como um feixe de matáforas para PARAR e se PERGUNTAR!

    A narrativva uninuclear que aqui se constitui emana, apesar da decepção, um sentimento de dever cumprido e uma lição de vida! Acredite...o fim também faz parte da vida!

    Não gosto muito do estilo Los Hermanos (tirando seus dois clássicos), mas convém ouvi-los quando dizem que: "É preciso força para sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê".

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  2. Se a arte é mesmo mímese, aqui está a prova!

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