segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Uma carta de amiga, para uma mente de lembranças

Dear, 

o Natal passou e não pude, se quer, desfrutar de um abraço teu. Neste momento, pesei todas as nossas realizações, todas as parcerias e outros tantos desentendimentos. É, eu continuo a sentir - incansavelmente-  a sua falta. Sei até onde erramos e, sei mais ainda, a escolha de cada um de nós. Não. Eu não exagero. Eu apenas sinto: a falta do seu abraço, da nossa divisão, dos nossos diálogos e, no mais, de nossa parceria.

A distância que nos separa é tão visível quanto a razão da mesma. Não é por ciúme, é por racionalização. Sinto tanto em ver nosso espaço desaparecendo a cada dia. Prefiro isolar-me a ter de compartilhar com discordâncias. Eu não sei ser assim. Tampouco, fingir. Fico de coração partido quando vejo você - bem do outro lado. Não que você não possa conhecer outras pessoas - contudo, repetir a mesma novela??? Eu, em minha sã consciência, nunca imaginaria esse sobressalto. Mas, enfim, " a vida é feita de escolhas"........ Meu maior medo é ser orgulhosa ao ponto de dizer, no momento mais oportuno, um NÃO. 

Eu tenho poucas certezas a respeito de nossa relação - pós distância. Isso porque tu me fragmentaste, logo após sua escolha. E por estar confusa e desfragmentada, é que não sei se estarei recomposta quando você voltar - se você voltar. Lúcida, sim. Segura, não. Registro, então: uma declaração de amor de amigo; um Feliz Natal atrasado; um 2011 de sucesso e um abraço - daqueles que somente nós trocamos. Que fique registrado a tristeza ocasionada pelo silêncio. Coisas que afligem meu coração.


Abraços, Vanessa.

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