Começo o texto de hoje com
aquela máxima: “O inferno são os outros”. Bem, dependendo da sua perspectiva,
esta mesma frase pode possuir deveras interpretações. Ao passo que o título deste post sugere, o inferno são os outros,
mesmo. De verdade, o inferno são os outros e a língua que eles têm. Não reclamo
aqui da possível falta de direito de expressão, de falar aquilo que queremos. O
mote não é esse. O fato aqui é simples: para quê, no intuito de ‘diz-que’ abrir
os olhos dos amigos, a pessoa joga esse amigo no próprio inferno de Dante e “ainda
quer ser amado” por isso? [ sem propósito benéfico] Olha, realmente, o inferno é a língua de trapo de
muita gente por aí. Realmente, o inferno são os outros.
Do bem-fazer da arte do
leva-e-traz sabe-se muito. Você leva. Certo. Aquilo que você traz reflete quem você
é. Vejamos: o tiro sai pela culatra. O
inferno é você, os outros, o inferno (novamente) e vocês dois. A realidade
é quente. Arde que é uma beleza. E ainda bem que deste leva e traz, quem se faz
visível é você. É, realmente, o inferno são os outros. Ou nós, quem sabe...
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