terça-feira, 24 de julho de 2012

Agradecimentos Monográficos: ou como falar de quatros anos de Letras


*Texto anexado ao Trabalho de Conclusão de Curso

Ao som de   You get what you give, The New Radicals     
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Busquei no dicionário Aurélio o verbo “agradecer” e o encontrei significado como sendo “mostrar-se grato por; demonstrar gratidão”. Há diversas formas de agradecermos às pessoas e à vida pelas situações e experiências as quais somos suscetíveis: manifestamos-nos por meio de uma música, flores, um olhar ou da maneira que farei agora, nestes parágrafos que se seguirão: por meio de palavras dispostas com todo o carinho do mundo.
Para todo início, há uma Santa Fé e um agradecimento.
Papai José Benedito, o nosso amado Biné, e mamãe Joana, querida Joaninha. Pais indubitavelmente incríveis. Meus heróis.
À professora Dinacy Mendonça Corrêa pela orientação nesta pesquisa e tantos outros direcionamentos desta vida e tantas outras oportunidades que ultrapassam os muros de nossa UEMA. Sem esquecer o convite à Literatura Maranhense – uma vez um primeiro “Olá”, jamais um “Adeus”.
Aos amigos de Alma:
Natássia Sampaio, minha maninha: crescemos juntas, estudamos juntas e ainda há uma vida inteira para dividirmos. Das palavras que em silêncio eu falei, e você com todo o amor e carinho as interpretou – também em silêncio –, dando início e permanência aos nossos diálogos, muito obrigada. Pela presença em pensamento e no coração, pelos nossos melhores sorrisos, pelas nossas broncas compartilhadas. Amo você.  
Wendel Vinicius, meu alterego versão masculina: no constructo destes quatro anos e meio nos “unimos em divisão”. Foram trabalhos, eventos, trocas e longas conversas debruçadas em meio à intelectualidade. Das brigas e distanciamentos, agradeço pela nossa evolução. Atravessando o “portal da Uema”: acho melhor escrevermos um segundo livro. Pela parceria no trabalho, com nossos “filhos” adotivos: um terceiro volume e mais dois dedos de catarses – de delírio, por favor!  
Leandro Olivio, admirável amigo: “This lightning storm, this tidal wave/ This avalanche, I'm not afraid” (Esta tempestade relampejante, este maremoto/ esta avalanche, eu não estou com medo). Peguei emprestado esse trecho do R.E.M (suspeito, não?) para transformar em alegoria o que, inspirado pelo seu amor ao esporte, eu tenho aprendido: ”Enquanto estiver vivo, sentirei dores” [Léo]. E a luta na Academia é árdua, nos leva a alguns tombos e certos momentos de pura estafa, mas, mesmo assim, vale à pena entrar na luta – e não ter medo. Pela companhia, pelos conselhos e pelo carinho, Léo, obrigada.
Ana Clara, Garra: há quem diga que trincheiras, muros, paredes ou estantes separam dois espaços. Em nosso caso, uma estante – repleta de livros – é mais que um item convidativo, é uma intimação para estarmos juntas. Tampouco estantes são capazes de separar duas ciências: há justiça em qualquer literatura. Pelas aventuras, cumplicidade e longa parceria, Aninha, obrigada.
Victória, menina-surpresa: eu sei que esse silêncio todo é um pouco de presença também. E seguimos juntas para além de uma década e, sempre em meio à saudade, sei que tenho teu aconchego. Adoro você. Você sempre se faz presente – mesmo que de um modo quase mágico.
Aos companheiros de turma: Flávio e Elysmilla, sem vocês nossa 2008.2 não teria graça; poetas queridos Sebastião (dear Sebá), Igor Pablo e Weslley; ao “kafkaneano descolado” Eduardo, querido Dudu; Denise, querida Dê, você talvez tenha saído antes da hora, mas sempre nos momentos mais precisos estiveste presente, obrigada; meninas Ane Beatriz, Yamile e Tatá (vulgo Maria Aparecida), nos desencontramos diversas vezes, nos fizemos juntas tantas outras, mas, mesmo assim, obrigada por fazerem parte dos meus momentos felizes. A Márcio Arthur, ao amigo, com amor: porque nossa relação sempre merecerá mais do que breves citações. A Eduardo Gomes, porque dormir depois de muita intelectualidade também se faz necessário. Aos amigos-uemianos-pedagogos-parceiros-da-vida-[e de DCE], Carolina e Wedson.  A Jorge Lucas, meu mais novo amigo: porque só agora te conheci, hein?
Às minhas flores Ana Paula Avelar e Georgiana Maia, que além de dividirem comigo nossos 695 rebentos no Laboratório de Redação do Colégio O Bom Pastor Júnior, também foram atenciosas e pacientes para comigo. Muito obrigada 696 vezes – sem vocês eu não teria conseguido.
À @deysebatista (Deyse), @nandinhalopez (Fernanda), @kleriss (Kleris), @diana_ms (Diana) e @wendelvinicius (Wendel), pela companhia incansável neste momento de monografia. Sem vocês, “monografar” me seria um encontro com a solidão. Obrigada mesmo!
Às professoras-espelho Iranilde Almeida Costa e Dinacy Corrêa pelo crédito e pelos ensinamentos em nossos dois anos de Iniciação Científica. Às professoras Vanda Rocha: se não fossem suas orientações, ainda em Crítica Literária, certamente esta produção levaria mais algum tempo para tornar-se – do mesmo modo, minha maturidade em Letras. Andrea Lobato, Teresa Cristina, Sílvia Furtado, Aldenora Márcia e Josenilde Siqueira, minha eterna gratidão: pela qualidade, pelo compromisso e pelo zelo em suas aulas.  
Ao Colégio O Bom Pastor e O Bom Pastor Júnior, juntamente com a equipe do Laboratório de Redação: Wendel Vinícius, Ana Paula Avelar, Georgiana Maia, Ane Beatriz e Yamille – e por extensão Gisele Sá, pela confiança. Aos colegas que revisaram este trabalho, Ana Luíza e Isaú Dias, “tio de Filosofia”. À professora Natália, “tia de História”, pelos livros que muito me ajudaram. E em especial, à Priscila Robertha, “tia de Redação”, pela amizade construída e por todos os conselhos que recebi.

E que agradecer seja uma palavra que eu jamais esqueça de revisar no dicionário. 


segunda-feira, 16 de julho de 2012

A incrível arte de [des]embrulhar



Foi sem querer. 

[Essas coisas acontecem mesmo - acidentes. A gente planeja as compras, algumas metas mas, (in)felizmente, coração é terra de ninguém. Mais ou menos assim. Determinadas situações deveriam ter passado em branco para todo mundo. Essa é a verdade.] 

Ela deixou a sugestão no ar. Ele foi bem mais direto e tocou no assunto. Em ordem, tentaram colocar aquela celeuma toda em branco, letra a letra, personagem a personagem. Há quem pense que foi exagero, há quem diga que tudo isso era preciso. Mas acabou acontecendo e ela se deparou, mais uma vez, com a surpresa. [As pessoas só se tornam palpáveis para nós, quando realmente as tocamos.] E se ela tivesse descoberto isso há mais tempo, certamente teria feito de outra maneira - inclusive da sagaz escolha de como deixar dito. E se desse para ter ido embora, provavelmente ela não teria saído nem mesmo do lugar. 


Houve uma linha tênue entre colocar tudo a perder e acabar perdendo. De vez. E ela não foi imaginária. A licença ao passo que foi pedida, foi concedida. Mas ainda assim houve um vácuo arisco. [E com saudade a gente não brinca, a gente se desfaz dela.]