segunda-feira, 4 de março de 2013

“I am a Superman thanks to Lois Lane”




Love stories são os tipos de história que eu gosto. São do tipo de história que me fazem brilhar os olhos, pular de alegria e/ou quando quase dão certo, me impulsionam a querer respirar fundo e seguir em frente. Mas hoje eu quero falar de histórias de amor que nos fazem bem: a pele, os olhos, os lábios e o coração. Porque, simplesmente, histórias de amor nasceram para serem vividas. E bem vividas. Intensamente.

 Então deixa eu te contar mais uma.

O amor tem dessas de se encontrar pelo meio da página, e nos livrar da possível desistência em relação se devemos ou não devemos prosseguir até a última linha, página 460. O amor tem dessas coisas de resgate, meio Superman. O amor tem meio dessas coisas de abraçar com muito querer, meio Lois Lane. E de um começo que talvez só comece no rodapé da página 461. 

Be my mirror, my sword and shield
Começar na página 'quatro-meia-um' requer força. Usar somente capas, usar somente poderes, usar somente telepatia, não cabe. O que encaixa é a vontade de escrever uma nova página, talvez se entregar ao clichê, talvez dar uma inovada, mas certamente corresponde ao querer saltar da janela do mais alto prédio da cidade. Vejamos que medo de altura não pode haver: ou se joga, ou se desce pela escada - mas sem um "incêndio", provavelmente não será a mesma coisa. 

Em meio a estes parágrafos eu já comecei a minha história. É até um pouco difícil de contar porque não passo de um mero narrador-observador da esquina ao lado - contente, a frisar. Vi o casal virando a esquina dos desafios, que termina no fim da ladeira, em curva para o por-do-sol. Foi muito bom ver o bailar de mãos e de sorrisos. Fluiu. Fluiu devagar, ao pouquinhos, no tempo certo, como tudo deveria ser. NASCEU. 

Há um Superman para uma Lois Lane porque o que falo aqui é sobre novos caminhos. O que falo aqui é da vontade de proteger e ser protegido, é da vontade de caminhar sempre sem pedir para mostrar a fuga, mas sim para ir junto Quando falo da Lois e do Super, falo do grande salto que é amar: não é só pela adrenalina, é, essencialmente, pela vontade de vencer, como os grandes heróis - seja lá o que vier.