sexta-feira, 25 de junho de 2010

Andei só..........

Já pensei em fazer de tudo nesta vida. Já desejei um pouco de tudo, e, de tudo um pouquinho. Já imaginei pintar o mundo de laranja, a casa de verde claro e a lua de rosa pink.....Estranho. 

Já andei só por aí: buscando palavras, novos sons e novos tons. E antigas caras. Andei só por aí atrás de um par - encontrei? Hummmmm.... andei só por aí.

Viajei até onde minhas pernas me permitiram... até onde encontraria um guerreiro a me proteger e um ombro quente a me consolar. Já me perdi.... já fui perdida.... encontrei, desencontrei e me encontraram. Nunca toquei violão, mas, do "dó-ré-mi-fá........" já ouvi as palavras que esperava encontrar.

Luto por um " get together me" ...... " stay by my side"..." no let me alone"...... e apenas um "SIM".

Enquanto isso, vou andando só por aí.

Com o vento na face....a utopia na mente e o coração batento forte. 

Um livro a bordo.

Vou por aí feliz, feito criança lambuzada de doce. 
Vou por aí porque preciso estar por lá para ver a margarida em flor e a rosa em botão.
Não pretendo encontrar tempestades, tornados e redemoinhos pela caminhada.......entretanto, se por alguma arte oriunda do Olimpo, eles aparecerem......

Estarei por lá, forte.
"Só mais um beijo, um beijo para acabar."

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Parei

Hoje recebi uma notícia que chocou-me profundamente. Na verdade, mexeu comigo ao ponto de quase cair em lágrimas de dor, vergonha e saudade. Há verossimilhança na notícia, fato. Em nenhum momento descartei da veracidade dos fatos..... triste foi saber que se passa com alguém bem próximo a mim.

Peço perdão ao Senhor Meu Deus pelo erro do julgamento cometido. Sim. Senti-me envergonhada por ter me comportado e pré-julgado alguém que, talvez, nesta altura de campeonato, no soar dos " 45' do segundo tempo", não merecesse ser vítima de meus pré-vereditos.

Imagino que esta pessoa esteja meio em altas nuvens - brancas, talvez não.  A dor que sinto é estranha -  e talvez indescritível. Não sei bem se é pelo fator proximidade ou pelo fator "vivi um pouco deste filme e sei do que você está falando". A pessoa a quem me refiro desconhece que sei do fato.....desconhece que estou aqui e quiçá, o quanto abalada fiquei. Não quero que ela saiba que tomei conhecimento.

A tristeza da notícia me sufoca. Talvez seja pelo fato de não ter mais informações sobre o ocorrido. Meio confusa e magoada comigo mesma eu estou. Me incomoda relembrar que pensei de " mal jeito"....fiz " não bem feito"......estabeleci um jogo de "tiro-ao-alvo" sem grandes motivos aparentes.

O tempo nos permite escolhas e acertos. Definitivamente, volto a estrada que a pouco percorri e, do ontem, recomeço. O que encontrarei do outro lado, agora, pouco me importa. Só preciso atravessar.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Por um caminho de volta




Depois de algumas desilusões, eu quero voltar. Não voltar a ser como outrora, mas simplesmente, voltar ao ANTES. Certo de que toda experiência é válida, entretanto, ao dedicar-me a um "além-mar" e, à deriva depois ser encontrada, nada como um bom retorno.

Se navegar é preciso, tomar tino é obrigatório. Quando você decide. 
E eu estou ótima.

domingo, 13 de junho de 2010

Quando você atravessa....desconhecendo a direção

[ Estação: Tears dry on their own - Amy Winehouse
Colors - Amos Lee
Who am I - Casting Crowns
The Scientist - Coldplay
Trouble - "
In my place - "
Bad Day - Daniel Powter]


Chega um momento na vida em que você é obrigado, incitado, induzido, persuadido e assim vai.....em avançar.

AVANTE, CAVALEIRO!!


Pois certo, lá vai eu....percorrendo pela desconhecida estrada.....

Há um tempo, cerca de dois meses, escolhi um  determinado passeio turístico - não bem turístico, na verdade, queria mesmo era mudar de continente. Escolhi a estrada que me levaria para o El Dorado. Antes de percorrê-la, havia eu em outros momentos a consultado no Google Maps, para certificar-me de sua extensão e o tempo que levaria para atravessá-la - aquelas informações que todo viajante deve tomar conhecimento.

Descobri logo de cara, que , minha viagem seria um tanto quanto cansativa. Teria eu de aguentar o sobe-e-desce íngreme da jornada....a mudança de temperatura e os novos hábitos, devido a nescessidade de adaptação introdutória ao novo destino.
Submeti-me a tudo isso. Cheguei ao meu destino: uma cidade invernal e em temporada de férias - todos os habitantes desceram a serra para curtirem o verão no litoral. Ela era bem aprumadinha, bem simples por sinal. Casas de alvenaria, aconchegantes, entretanto, sem muito brilho. As pessoas que nos recepcionaram eram gentis, agradáveis, porém, em certos momentos, pareciam querer manter uma certa distância de nós. As ruas eram de ares bem interioranos, de paralalpípedo. Era tudo tão simples, tão acolhedor......

Minha excursão durou um pouco mais de dois meses. Voltei porque precisava voltar. O frio se intensificava cada dia e eu já não me sentia tão confortável como de início.  Se lá já não era tão colorido como de onde vim, o tempo restante que sobrevivi por lá sintentiziou-se em negro gélido.

Não negarei que a viagem, apesar dos intepéries, foi divertida, calorosa e uma oficina de aprendizagem. Na mais singular e humilde ignorância, aproveitei. 

[ das coisas mais legais que vi por lá foi um TIGRE, marrom escuro (estranho, né?) . Apesar de assustador, em seu olhar intenso brilhava uma solidão distante, um compêndio sagaz de desejos....e uma mensagem indecifrável : liberte-me]