terça-feira, 31 de agosto de 2010

Um Homo Sapiens e mais uma vida salva neste planeta

Eis que uma felicidade se faz presente diante de meus olhos: ainda, acreditem, existem pessoas (em questão, homens) detentores de uma ávida massa cinzenta. Sim....... vidas salvas em um mundo regresso. Sorri. Como não sorrira ao perceber, que, dentre mil pessoas a passearem pelas insólitas ruas de uma cidade, esvaindo-se de tradições, resistem, persistem e caminham  verdadeiros Homo Sapiens.

Fatídico. Encontro-me embasbacada............pelas letras compressas e distintas. De um dizer conciso de mais de mil lexias.


Eis, uma resistência vital.

Foi na " Courier" que escreveste?????

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Foram cinco meses, ponto final. E as palavras, não vieram de você

Cinco meses. Beirando os seis. Pois é. Tudo chegou ao fim e eu não ouvi nada, absolutamente nada de você. Minhas desconfianças se confiirmaram: você foi muito e ao mesmo, como todo e bom clichê amoroso, não fui nada para ti.

Sim, eu sabia desde o começo que isso poderia acontecer. Mas, para não fugir de mais um clichê sentimental, acreditei nas meias palavras que disseste ao longo deste número cinco. Não em todas: esqueceste que sou uma Letranda??? Sinto muito, você nunca foi para mim. No fundo, sempre achei que, assim como a rocha, não és capaz de amar ninguém - ao não ser que te desligues de teu mundo. Em suma, gostei de permanecer ao seu lado todo esse tempo.

Muitas conversas regadas a puro futebol preto e vermelho. Muitos amassos, abraços, beijos e o melhor que podia acontecer. Entretanto, não vieste como eu sussurrei......nas mais escuras noites. Sei que consegui te arrancar alguns sorrisos, e, sei também que tu, logo tu, não conseguirás me arrancar meia lágrima.

Não falo assim como estivesse desdenhando de ti. Não. Fui feliz enquanto durou. Fui consciente enquanto tive teu carinho. Agora, tudo se foi. Apenas as lembranças permanecem. 

Já desconfiava que este dia estava por vir...........estava, inclusive, pensado em dizer adeus. Só que, você sabe, nunca corri com a nossa história - será se deveria ter feito isso???? Creio que não.

Enfim. Eu gostei mesmo. Gostei de verdade. Tentava não fazer planos, mas era impossível. Foste o personagem principal de minha história. O capítulo um, de minhas séries amorosas. Mas foste........... foste o primeiro........e durante todo esse tempo, o único.

Tirarei de mim todas as tuas lembranças. Não quero mais sonhar contigo, nem sentir tua falta. Saia da minha vida de vez. Feche a porta da tua casa e me deixe molhar lá fora, na chuva. Tu foste meu acaso. E, por acaso, quero que vá embora. 
Ainda não estou preparada para ver você novamente.....muito menos, acompanhado. Mas, só peço a Deus que você encontre um amor, capaz de te amar........mas amar de verdade. Que ele possa mostrar a você o valor de uma mulher, o teu valor e o valor do elemento que bate bem aí, bem aí no teu peito.

Vá, e no ápice de sua dignidade, deixe-me do lado de fora. Do lado de fora da sua vida......para nunca mais voltar. Nunca mais.

Quanto as lembranças minhas......meu livro, Memórias de Minhas Putas Tristes, do Gabriel G. Marquez, será teu melhor amigo no futuro. A mim, meu bem, apenas este coração aqui,  O PARO E ME PERGUNTO. Porque, este sim, é um dos dignos de ouvir minhas palavras.
Minhas idiossincrasias.



sábado, 28 de agosto de 2010

Ela só queria que o telefone tocasse....para cair-se em si

Aquela velha história de que “todo mundo espera alguma coisa em um sábado à noite” se concluíra: ela, deitada no sofá, dança em devaneios. Aguardava ansiosamente pelo chamado dele. Isto mesmo, pelo chamado dele.
Ela era a “mariposa apaixonada” da canção... A princesa solitária na varanda do castelo. Pois, seu amado, o príncipe alado, transmutara-se em ogro e, forçosamente, a fez despertar de seu doce sonho.

Ao fundo toca uma canção de amor... Poderia, quem sabe, em outros tempos, ser a “balada do amor inabalável”. Mas não é.

Ela espera.... espera....sonha....seduz-se pelo impossível. E nada acontece. Ela levanta. Vai em direção ao quarto.... Olha para a cama e vê: solidão. Em uma virada rápida, mira a janela: está escuro lá fora e, dentro do seu quarto, tudo parece um pouco melhor do que a ausência de luz que consome o exterior de si mesma.

Ela fica tensa. O nervosismo corrompe seus pensamentos mais distintos e mais estranhos. Mas, o telefone não grita lá fora. Ela percebe, se dá conta de que, mesmo que ele ligue, talvez tudo fique identicamente como sempre foi um dia: um pouco mais do que algumas palavras soltas, ditas a ela, com ar de toda graça para tentar fazê-la esquecer do mundo.

Eis mais um fato: o telefone tocou.


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Aonde eu for.........comigo

Você vai comigo aonde eu for
Você vai bem, se vem comigo
Serei teu amigo e teu bem
Fica bem, mais fica só comigo...
Quando o sol se vai a lua amarela
Fica colada no céu, cheio de estrela
Se essa lua fosse minha
Ninguém chegava perto dela
A não ser eu e você
Ah, eu pagava prá ver
Nós dois no cavalo de ogum
Nós juntos parecendo um
Na lua, na rua, na nasa, em casa
Brasa da boca de um dragão...
Você vai comigo aonde eu for
Você vai bem, se vem comigo
Serei teu amigo e teu bem
Fica bem, mais fica só comigo...
Quando o sol se vai a lua amarela
Fica colada no céu, cheio de estrela
Se essa lua fosse minha
Ninguém chegava perto dela
A não ser eu e você
Ah, eu pagava prá ver
Nós dois no cavalo de ogum
Nós juntos parecendo um...
Na lua, na rua, na nasa, em casa
Brasa da boca de um dragão...
 
 
 
Comigo - Zeca Baleiro 

"A não ser eu e você"