segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Foram cinco meses, ponto final. E as palavras, não vieram de você

Cinco meses. Beirando os seis. Pois é. Tudo chegou ao fim e eu não ouvi nada, absolutamente nada de você. Minhas desconfianças se confiirmaram: você foi muito e ao mesmo, como todo e bom clichê amoroso, não fui nada para ti.

Sim, eu sabia desde o começo que isso poderia acontecer. Mas, para não fugir de mais um clichê sentimental, acreditei nas meias palavras que disseste ao longo deste número cinco. Não em todas: esqueceste que sou uma Letranda??? Sinto muito, você nunca foi para mim. No fundo, sempre achei que, assim como a rocha, não és capaz de amar ninguém - ao não ser que te desligues de teu mundo. Em suma, gostei de permanecer ao seu lado todo esse tempo.

Muitas conversas regadas a puro futebol preto e vermelho. Muitos amassos, abraços, beijos e o melhor que podia acontecer. Entretanto, não vieste como eu sussurrei......nas mais escuras noites. Sei que consegui te arrancar alguns sorrisos, e, sei também que tu, logo tu, não conseguirás me arrancar meia lágrima.

Não falo assim como estivesse desdenhando de ti. Não. Fui feliz enquanto durou. Fui consciente enquanto tive teu carinho. Agora, tudo se foi. Apenas as lembranças permanecem. 

Já desconfiava que este dia estava por vir...........estava, inclusive, pensado em dizer adeus. Só que, você sabe, nunca corri com a nossa história - será se deveria ter feito isso???? Creio que não.

Enfim. Eu gostei mesmo. Gostei de verdade. Tentava não fazer planos, mas era impossível. Foste o personagem principal de minha história. O capítulo um, de minhas séries amorosas. Mas foste........... foste o primeiro........e durante todo esse tempo, o único.

Tirarei de mim todas as tuas lembranças. Não quero mais sonhar contigo, nem sentir tua falta. Saia da minha vida de vez. Feche a porta da tua casa e me deixe molhar lá fora, na chuva. Tu foste meu acaso. E, por acaso, quero que vá embora. 
Ainda não estou preparada para ver você novamente.....muito menos, acompanhado. Mas, só peço a Deus que você encontre um amor, capaz de te amar........mas amar de verdade. Que ele possa mostrar a você o valor de uma mulher, o teu valor e o valor do elemento que bate bem aí, bem aí no teu peito.

Vá, e no ápice de sua dignidade, deixe-me do lado de fora. Do lado de fora da sua vida......para nunca mais voltar. Nunca mais.

Quanto as lembranças minhas......meu livro, Memórias de Minhas Putas Tristes, do Gabriel G. Marquez, será teu melhor amigo no futuro. A mim, meu bem, apenas este coração aqui,  O PARO E ME PERGUNTO. Porque, este sim, é um dos dignos de ouvir minhas palavras.
Minhas idiossincrasias.



Um comentário:

  1. Nessa, nem preciso dizer o quanto que gosto de ler o que você escreve.O mais engraçado é que sonhamos com situações, esperamos 'certas' declarações e elas não veem, e por mais que seja difícil, mas aceitamos a realidade: que NÃO era pra ser.

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