sábado, 13 de fevereiro de 2010

O primeiro "PARO E ME PERGUNTO"

Ao som de "Fotografia", com Leoni e Lulu Santos, cá estou eu....a escrever nesta melancólica noite de sábado.

O "PRIMEIRO PARO E ME PERGUNTO" começou bem: um "mix"de sonhos, devaneios, arrependimentos, saudades, solidão e falta de chocolate.Nossa.....a noite está "òtima"...para uma  "primeira vez".

Agora, PARO E ME PERGUNTO, um clichê tão clichê....que até tenho vergonha de proferi-lo aqui...mas é a minha condição de  organismo perambulante, organismo nômade de pensamentos: para que sonhar? Para que se apaixonar? Eu paro e me pergunto. (Agora tudo desbota com "O Vento", Jota Quest).

PARO E ME PERGUNTO se não estou pensando demais...viajando demais.....se não estou " in another place".

O que escrevo talvez seja uma desconexão total.....permita-me sair deste muito.Pura desconexão é previsível para os anormais deste mundo.....permitam-me até mesmo os equívocos ortográficos.

Pensar antes de falar, hoje, é completamente anormal.



Sinto que entrei em uma suspensão de pensamento (.......................................)



Final inacabado.....sentido e explicado.


No fim deste texto....parei em True Love, do S.O.J.A.....sugestão para um próximo PARO E ME PERGUNTO.

3 comentários:

  1. PARO E ME PERGUNTO flui como um recurso intertextual de intenso processo catártico! O acender das luzes desse blog, tendo como melodia Fotografia, de Leoni nos demostra a linha de pesquisa da autora que faz do seu tecer poético palco de profunda análise intersemiótica (Música e Literatura): PARO E ME PERGUNTO "É o avesso do esforço que faço" para o entender, uma vez que ele se desenvolve de maneira hermética, mas totalmente ao alcance do entendimento daqueles que possuam uma leitura crítica daquilo que é produzido. Neste mesmo palco, o texto dramático( dramático,nos diversos campos semânticos), que ora se inicia "sem que eu pudesse entender", não redundante,mas enfático, "levou os meu sentidos todos pra você (Vanessa)" ao se questionar acerca da nossa condição humana, da relação entre a congruência entre SONHO, PAIXÃO, SAUDADE, SOLIDÃO... (Agora também suspendo o pensamento: marcações gráficas dizem mais que lexemas). Poderia afirmar que PARO E ME PERGUNTO fosse fruto da hermeneutica, mas diante da sua constituição configura-se como um pseudofruto, não pelo sentido lexical que o prefixo grego desempenha na morfologia, mas pela simbiose entre Biologia e Literatura.Esse tecido verbal/vegetal adjacente à flor que sustenta o fruto nada mais é que a mímese entre flor, aqui personificada na autora, tendo o blog como sustentáculo desse fruto de conhecimento e reflexão.

    Pensar antes de falar, hoje, é completamente anormal...não pense...fale...truth love speaks!

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  2. Ademais, PARO E ME PERGUNTO reforça o conceito nietzscheano de que a vida sem a música seria um erro...

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  3. WENDEL SE ACHA... Bem, amorzinho, bem-vinda ao mundo dos blogs! Aqui mais coisas se construírão e se constituírão de valor. Escrever é um exercício de auto-entendimento claro... E esses devaneios seus são muito reveladores. A gente se sente mais próximo da condição alheia. Beijos, boa sorte!

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