[ Coração ligado
Beat Acelerado...(...)
Beat Acelerado...(...)
Meu amor se zangou
De ciúme chorou
Não quer ficar mais
Ao meu lado
E hoje eu sigo sozinha
Sempre no meu caminho
Solta e apaixonada...]
De ciúme chorou
Não quer ficar mais
Ao meu lado
E hoje eu sigo sozinha
Sempre no meu caminho
Solta e apaixonada...]
Primeiro foi assim: ela era metropolitana. Atrapalhada, esquecida, engraçada, irritante... destrambelhada, inteligente, sensual... mas, metropolitana. Metropolitana no sentido de querer correr com a vida, esteriotipar o inesteriotipável.... enlatar o inlatável e racionalizar aquilo que não se deve interpretar como índicie Bovespa. Contudo, ela o amava. Amava o cara da metrópole.
Ele era da metrópole. Não usava terno Armani, tampouco era de multinacional de petróleo e , muito menos, "cara" de almoçar um fast food-delivery-fonte-de-gorduras-trans. Mas ele não era caipira. Não era devorador de mato e artifícios naturebas. Apenas era mais um cidadão.
Reservado, inteligente, elagante e simples. Prato favorito: bife com batatas fritas. Sobremesa dos deuses: brigadeiro - que só Ela sabia fazer.
Eles se conheceram na faculdade. Formaram aquela dupla logo de cara. Conheceram os absurdos do coração. Mas, agora, depois de alguns semáforos fechados e alguns produtos enlatados, tudo chegou a um princípio de fim de capítulo e início da propaganda de supermercado.
Alega ela que ele não conseguira acompanhar seu ritmo. Alega ele que era desejo de efemeridade por parte dela que o impossibilitou de perceber a essência. Foi o Discurso do Método.
Ele continua a amá-la. Mas ela insiste em correr para manter bem o coração e a saúde....
[ por um Beat Acelerado]
dito nas entrelinhas para interpretar o coração
ah é mesmo o maldito discurso do método. sistematizar o que devia ser pra sempre poesia abstrata.
ResponderExcluir=P