sexta-feira, 29 de abril de 2011

E eu que pensei...


E a sensualidade dela era tamanha que me arracava por completo. Se ela estivesse transvestida em pérolas, juro, estaria uma deusa. Ela tinha uma coisa...uma coisa meio destoante, embaraçante, intrigante. Nossa! Como ela se aprsentava...Se ela fosse uma fotografia preto-e-branco, diria tudo - preto-no-branco. Sim. Ela era a metáfora daquilo que não estava escrito nos fins de contos de fada: ela era o negativo; o lado obscuro - aquele lado obscuro que você sempre espera que alguém te revele, para fazer de você uma "vítima". O blues não acabava de jeito nenhum. E eu já estava a me sucumbir. Eu, tão forte e tão grande; embasbacado com aquele trejeito malígno de ser. Eu vi, um jeitinho feito com a mão....bem-no-meu-ca-be-lo. 

- Não me deixe acordar deste espetáculo...[sussurrei]

- Não mesmo. [ordenou ela]


{... e eu que pensei que fosse vivo o suficiente
para não ver encanto 'na frente de mim'. 
É, apenas cogitei.}


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