Ao som de Wuthering Heights, do Angra
Saber que 2011 não foi um morango com Nutella, enriquece. Que os clichês se perpetuaram, mas, breves o suficiente para darem espaço às inovações e tantas outras coisas que por terra foram lançadas e tantas outras que alcançaram o púlpito. Pois bem. Bem cedo para antecipar um fim (amanhã) e, provavelmente,não tão bem tarde (hoje e todos os demais dias que já se foram) para por na balança. É isso aí.
Em 2011, o que tinha de ser, foi. E foi feito - mal ou bem, foi feito. Desta "tessitura" de afazeres, de peças dedilhadas e de mais linhas contadas, construi novos objetivos para mim, no ano que pede licença para existir. E quem tem de fazer diferente sou eu. Assim, alguns temperamentos e manifestações acabam para que novas surjam. Mesmo sinônimas, relidas:
- Cumprir horários e prazos. Sou péssima, Meu relógio só funciona em casos mais que especiais. Não sei se fui afetada por algum resquício de Alice (assim, em uma visão geral e simplória), só sei que isso me complica e muito. Certo que há simbologias e mais simbologias no que tange o "tempo". Mas de uma coisa há de se considerar: o sentimento dicotômico finitude/infinitude, que só ele proporciona, é motivante DUAS vezes. Tente. E tente mais uma vez - afinal, temos o infinito e temos, do outro lado da rua, nenhum segundo a mais.
- Silenciar. A arte da escuta é para poucos. E eu ainda não faço parte deste "mitiê". Ainda não. Sempre fui de "hablar mucho, sí"....sinto-me meio descontrolada em alguns espaços; sem mensurações de quantidade - não de qualidade (não sou do tipo que apela à deseducação para proferir minhas ideias). ["por qué no te callas?]
- Disciplina. Para sempre e para tanto.
- Anotar: as melhores ideias e as devidas soluções surgem do "além" para o "alguma coisa", findando em nós mesmos. É. É isso aí mesmo.
- "Academicismo". "Escreva, Vanessa, escreva". Sem complemento.
Não é uma lista de promessas para o novo ano. São apenas implicações e pertinências a serem reavaliadas. Espero que cumpridas, também. Minhas pretensões residem na tentativa de terminar com uma lista de coisinhas (no diminutivo mesmo, para ser irônica e enfática) impeditivas.
Vem. 2012 é nosso!
2012 é nosso!!! ;)
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