E quando nós menos esperamos. E quando - menos e mais - desejamos. E quando nos apropriamos e nos desapegamos. E quando tudo flui. Fruto. E quando nos deparamanos, e quando paramos. Eis o meio, o fim e o princípio. Mudança.
Virei a página 57 e deparei-me, desprevinida, com o iniciar de um novo capítulo, na página 56. Desprevinida. Completamente pega de surpresa. Não mais que uma nova página, mas um novo livro.
Metaforicamente iniciada a página 56.
" Querido Mr. Jones,
seja bem-vindo ao meu rústico palacete. Por favor, não repare na bagunça, na desorganização inadequada a um lugar do tipo. Esteja à vontade para sentir-se em casa, livre para trafegar pelos corredores, desfrutar de nossos aposentos e relaxar sob as árvores de meu jardim. Quanto a minha biblioteca, peço-lhe apenas que deposite nela uma certa carga de carinho e outro tanto de respeito. Minha essência está lá. Entremeada a palavras que, possivelmente (devido a quantidade de volumes na estante) não serão ditas.
Obrigada."
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