quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Permito-me silenciar, agora

Perguntei-me diversas vezes, em diversos momentos, de diversas formas e à diversas pessoas se eu deveria ir até você, para trocarmos um livro de palavras. Resultado: escolhi silenciar-me. Tornar-me filha do tempo e, consequentemente, submeter-me ao patriarcalismo do tic-tac do romance temporalizado. 


Perguntei-me se estava errada. Se EU era a errada da novela das sete. Não mais que um quarto de hora foi o suficiente para iniciar a minha mudez. Minha introdução no buraco branco. E você e a meia dúzia de felinos escaldados calaram-me. 

Permito-me silenciar, agora.

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