quinta-feira, 2 de junho de 2011

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ela esperou pelo bilhete durante dias e dias...e nada. nada adiantara ter escrito aquele código emotivo. nada adiantara ter se apresentado diante da tela do computador. e tudo que ela quis não acontecera. mesmo assim, ainda lhe resta mais uns tantos de proezas sentimentais, emoções cordiais e um "singelo pseudônimo". e ela já pensou em reescrevê-lo - no escuro. ela sabe que, talvez, o bilhete não vire carta...mas, ela gostaria tanto que suas emoções fossem aceitas. devotamente ela deita na colcha do provável, para bem esquecer o que não foi possível. disfarça seu tempo reiniciando. não houve energia para o ontem..

Um comentário:

  1. "E mais uma vez..." essa é a expressão usada por muitos para recomeçarem uma história sem fim. E quantas vezes não esperamos por aquele sorriso, não relutamos em acreditar no improvável? E o que é o improvável? Será o impossível? o impensado? o inimaginável? Acredito que nada pode haver de estranho quando se é humano. Emoções quando resguardadas se tornam dolorosas feridas... melhor que sejam expostas, aceitas, rejeitadas, desprezadas talvez... haverá sempre um novo esboço a ser feito, uma nova carta a ser escrita (mesmo que nunca seja entregue)... haverá sempre um recomeço.

    Abraços!

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