segunda-feira, 6 de junho de 2011

Que isso valha a qualquer pessoa II

Amor, meu carro ainda está " só você". Seus chinelos, seu perfume, algumas folhas de rabisco de um futuro projeto e uma caixinha de chocolates - que pensei que você houvesse me dado, mas que na verdade está vazia : "Amor, deixa aqui no teu carro que é para não jogar lixo na rua...". Eu estou a medir as saudades. Há dias não nos encontramos - tenho te amado agora só pelo telefone. Encontrei na mala os lembretes de uma "temporada feliz longe do meu bem" - sua letra, confesso, continua uma droga. Mas, mesmo assim, é uma marca sua, próximo a mim, e de qualquer maneira, isso me acalenta. Minhas noites de sábado, principalmente, têm sido meio tortuosas...você não está por aqui. Mas tudo bem, é só por um ínfimo tempo, diante de tudo que já passamos e diante daquilo que nos espera. Trouxe uma foto nossa, tirada na última viagem que fizemos ao litoral norte. Ultimamente tenho feito terapia de "como te amar [ainda mais longe de você] por 30 dias", não tem rendido tanto assim, mas tem me ajudado bastante - mas, só saber que daqui há alguns dias já vou estar levando cotoveladas suas no meio da noite já me deixa em plena felicidade. Sinto falta das nossas brigas, das discussões por conta da minha mania de bagunça e de seu ciúme, meio besta, do vizinho do apartamento da frente que sempre me ajuda com as tralhas que carrego do estacionamento do prédio. E sem você já não me sinto tão....tão...assim. Teu abraço pela manhã me faz falta. Minha cama tem ficado arrumada 24 horas por dia e, meu banheiro, não cheira mais ao teu creme de barbear....Meu guarda-roupa, de tão grande, já parece mais uma casa do que uma mobília. Minha boca tá seca - sinto falta do teu beijo. Eu não vejo a hora de voltar.





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