domingo, 2 de maio de 2010

E se eu caísse na toca do coelho de Alice?

Vai parecer que estou seguindo a última moda de ficar embasbacada diante releituras fílmicas de  clássicos literários. Não tem problema, esse texto não fala de análise intersemiótica alguma. Quero falar sobre POSSIBILIDADES.....abalizadas por um discurso não-teórico: em formato de metáfora do habitat de um mamífero saltitante, de pouco porte e  muito astuto. Muitas vezes branquinho e com  a cara do mês de Abril.

[O barulho que faz agora: 
Trilha Internacional  - Viver a Vida
Lanterna dos Afogados (ao vivo) - Paralamas do Sucesso
Lily Allen - ?] 

Pois sim, já li Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol - confesso que, incluse, amei a obra e juro que tenho medo até hoje daquele gato listrado

N0s passos iniciais de Alice, ela desaba em um túnel (uma toca quase sem fim, diga-se de passagem). Durante a queda, a menininha de cabelos lisos e detentora de um logicidade incrível, para uma guria de aproximadamente (não me recordo) sete anitos de idade, se depara com um corredor na vertical, só que com vida. Uma especie de casa, linearmente seguindo a lei da Gravidade, mas toda decorada.

A "tal" da casa na vertical pertence ao Coelho da história -figura esta que, por muitas vezes, é a pedra no sapato de Alicinha.
A Toca do Coelho parece ser um buraco que vai dar do outro lado do mundo......assim como a velha lenda do "buraco rumo ao  Japão" - uma leitura pós-moderna, poderíamos dizer assim.

Daí, passeando pelos bytes da internet, avistei ao longe, um ícone bem pequeno, em um site de relacionamento, da Loirinha no País das Loucuras-onde-carta-é-soldado-e-albatroz-é-fidalgo. Logo perguntei-me: E se eu caísse na toca do Coelho de Alice?
Fiz esta pergunta porque, às vezes, desconfio que vivo em mundo errado.....em um espaço que não foi feito para mim. Mas, "no-fundo-no-fundo", desconfio que seja encantador.

[É brusca a queda quando você não sabe se vai cair no chão, realmente.]

As POSSIBILDADES supracitadas, bem lá em cima, falam acerca do que eu posso  - e do que eu não posso - encontrar  do outro lado quando caio, em uma queda feia mesmo, direto para um túnel de verdade.

Seria minha toca, até então desconhecida pela minha consciência?Ou uma pegadinha só para rirem de minha desatenção e de minha falta de força?

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